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sábado, 28 de novembro de 2015
sexta-feira, 27 de novembro de 2015
domingo, 8 de novembro de 2015
Se eu pudesse...
Às vezes tudo que eu queria, se eu pudesse, era voltar a ser criança, andar pelas ruas descalças e poeirentas, correr livremente, pular cercas de arame, de madeira ou precários e baixos muros para roubar laranjas, mangas e uma infinidade de outras frutas bem madurinhas e suculentas. Ninguém ligava para isso, nós também tínhamos uma bela parreira de uvas que era compartilhada com a vizinhança, a fartura era tanta que nenhum morador se indignava com algumas frutas que eram, digamos, tomadas emprestadas, também pudera, aquelas delicias ficavam ali se expondo, se oferecendo em plena luz do sol, nuazinhas, sem pudor nem vergonha alguma, ficavam ali dizendo, venham, meninos ousados e corajosos, estou aqui para saciar seu apetite, estou aqui para matar sua sede. Uma só tentação, daquelas tentações que vão tentando a gente de uma forma cruel, a gente ficava olhando, ficava olhando e namorando e ia engolindo em seco até que a saliva acabava, secava, a boca se contraia e o pensamento se encolhia naquela tortura de olhar e pensar naquelas coisas gostosas sendo chupadas, esmagadas nos dentes, mastigadas, devoradas e engolidas sofregamente, com vontade e com volúpia, ô dó da gente, pobres meninos cansados, famintos e sedentos de tanto correr, de tanto jogar bola, soltar papagaio, rolar pião, jogar bolinhas de gude, trocar figurinhas, jogar bete, esconde, esconde. Ô, tempo bom, não existiam vídeos games, computadores, tablet e essas geringonças todas, hoje tão necessárias e indispensáveis nessa tal vida moderna onde as crianças desde cedo não mais brincam ao ar livre, não se queimam com o sol nem se molham com a chuva, talvez nunca tenham tomado um banho de chuva, que alegria, que felicidade era aquela de se molhar todinho na chuva e se secar no sol quente que saia depois da chuva. Que dó, os meninos de hoje não tem nem ideia sequer da metade do que estou lembrando.
Além de tudo, infelizmente, não existem mais frutas para serem generosamente colhidas, dadas ou furtadas, nos quintais das cidades, aliás, que pena imensa, nem existem mais quintais.
AHMAD SERHAN WAHBE
sexta-feira, 6 de novembro de 2015
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domingo, 21 de junho de 2015
sexta-feira, 19 de junho de 2015
O brasil não é um país sério....
Um grande estadista já disse há muito tempo: o brasil (com letra minuscula mesmo) não é um país sério. Aqui se perde tempos preciosos em discussões vãs, em leis absurdas, há alguns anos a barbaridade do estatuto do desarmamento que propunha desarmar o cidadão honesto, sim, aquele cidadão que já antes dessa piada para comprar uma arma legalizada tinha que se apresentar de posse de vários documentos incluindo antecedentes pois precisava registrar sua arma, isso para te-la somente em sua residencia ou empresa, ter porte de arma já era complicado naquela época, enquanto isso armas sofisticadas chegavam e chegam aos bandidos vindas de todos os lugares, inclusive, pasmem, do próprio exército brasileiro e agora, depois de anos, o que se verificou? Grande aumento da criminalidade em todos os segmentos e o cidadão honesto sitiado e encurralado. A grande discussão agora é a redução da maioridade penal para 16 anos e eu pergunto, para que? Menores bandidos já matam e roubam quase que desde a mais tenra infância, há casos de menores de 10 anos assaltando e matando e ao invés de se atacar os verdadeiros problemas de educação, saúde, segurança e emprego, vem se falar em redução para 16 anos, que piada mais triste, menores de 16 anos infelizmente já tem uma "capivara" ou antecedentes criminais que mais parece um jornal, se fosse para se fazer algo realmente de grande peso nesse quesito teria que se fazer como nos Estados Unidos onde não existe essa questão, menores lá se cometerem um crime aos 8 anos já são responsabilizados e presos, claro que lá, as cadeias não são escolas de crimes e sim instituições sérias que prendem mas que tentam também a reabilitação do preso preparando-o para a volta ao convívio da sociedade, bem entendido que não estou fazendo apologia de nenhum tipo de cadeia.
O que admiro mesmo são países que estão fechando seus presídios por falta de bandidos, esses são os exemplos que deveriam ser seguidos e profundamente estudados, se eles puderam chegar a esse nível, nós também podemos, desde que realmente se queiram soluções duradouras e não demagogias baratas.
O que admiro mesmo são países que estão fechando seus presídios por falta de bandidos, esses são os exemplos que deveriam ser seguidos e profundamente estudados, se eles puderam chegar a esse nível, nós também podemos, desde que realmente se queiram soluções duradouras e não demagogias baratas.
AHMAD SERHAN WAHBE
domingo, 14 de junho de 2015
terça-feira, 2 de junho de 2015
domingo, 31 de maio de 2015
sábado, 30 de maio de 2015
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