Tenho um apelido caseiro e familiar que já me deixou em sérios apuros, com problemas mesmo, me lembro particularmente de um acontecimento que teria tudo para ser cômico, nesse caso corri até um certo risco de vida, as pessoas falam risco de morte, não entendo porque, se morreu já era, vai correr risco de que?, bem, foi assim, tinha uma pessoa conhecida minha desde o tempo da escola, eu não a via há muito tempo, de repente num dia qualquer cruzamos, eu de um lado da calçada e ela do outro e nesse cruel instante ela gritou bem alto: - AMADO, AMADO, Ô...AMADO, nisso vinha vindo o namorado dela, um negrão tipo 3 por 2, para explicar melhor, o cara, (tenho até medo de ficar falando "negrão", vai que ainda me acusam de racismo), então o cara tinha três metros de altura e dois metros de largura, imaginem só e ainda era cheio de músculos tipo halterofilista, o cara ouviu a "nega" dele me chamando daquela forma e ficou alucinado já partindo pra cima de mim, claro que eu não ia fugir, né, sou dos caras que morrem de pé mas não caem de joelhos, (oh, estupidez), tem hora que penso que o bom mesmo é ser um covarde vivo do que um herói morto e naquela hora, pensei, caramba, é hoje que minha pobre alma vai para o céu, mas assim tão cedo, ô dóooooo, barbaridade, quem tem amor tem saudade, a sorte é que a dita moça quando percebeu o tamanho da tragédia gritou bem forte: Mô, Mô, o nome dele é AMADO, é só um conhecido, ai, ai, que alivio, não que eu tivesse tido medo não que não sou disso, que viesse quente que eu já estava era fervendo, tanto é que minha pressão não sei bem porque a essa altura já estava batendo nos 30 por 20, meu coração a uns trezentos por ora, até hoje não entendo a razão disso, deve ser a tal da adrenalina, né, mas tudo bem, se o cara ficou com medo de mim e recuou não fiz questão, mas essa história de ter apelido de amado é complicado, viu?, depois disso faço questão de que só os mais chegados, os mais íntimos mesmo me chamem assim, pudera, né.
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