Sempre chega um instante que a gente cansa,
da espera, da rotina, da duvida,
da eterna correria,
da espera, da rotina, da duvida,
da eterna correria,
a gente cansa de tudo,
cansa da flor e cansa do espinho,
cansa da flor e cansa do espinho,
a gente cansa da vida,
a gente cansa e como cansa,
parece um fogo se apagando,
um fogo de ardor intenso
que vai virando mera brasa fria
que vai virando mera brasa fria
e a gente sente e se ressente
de todo o cansaço acumulado
de todo o cansaço acumulado
ao longo de exaustivos anos
e quando chega esse momento,
e quando chega esse momento,
não há para onde correr,
não há como se esconder,
não há como se esconder,
é hora da gente se recolher
para dentro da gente mesmo
para dentro da gente mesmo
respirando silencio e expirando isolamento,
é um adormecer sem sono,
é uma interminável noite sem sonho,
mas de novo chega o momento
em que a vida arfante
em que a vida arfante
de novo germina e fervilha
a intensa vida vibra,
reclama e nos chama de volta
reclama e nos chama de volta
e tudo outra vez,
de novo começa.
de novo começa.
AHMAD SERHAN WAHBE
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