Em
meus tempos de criança sempre me recordo que meu PAI com os filhos a sua volta
contava antigas belas estórias que se perderam nos tempos, todas elas hoje
esquecidas.
Ficávamos com os ouvidos atentos ouvindo cada palavra sua enquanto em nossas mentes, tal qual em um filme, desfilavam todas aquelas cenas desafiando e estimulando nossas imaginações.
Que tempo bom era aquele, meu PAI muitas vezes contava as mesmas estórias, mas sempre havia um novo sabor ao ouvi-las com ou sem algumas suaves mudanças que ele às vezes fazia, uma diferente entonação, uma ênfase maior em algum ponto, mas em todas e de toda forma, é claro, havia sempre um final feliz como em todas as estórias de fantasia que se prezam, inconscientemente já sabíamos disso, mas como era bom ouvir de novo e de novo, íamos dormir sorridentes e felizes com a vitória e os finais felizes e mais do que isso, tínhamos uma sensação inebriante de que tudo nessa vida era possível. Hoje lembro vagamente dessas estórias, que pena não lembrar-me de tudo e de todas elas, para piorar a pena maior que sinto é que hoje não se vê mais isso, não existem mais contadores de estórias ou se ainda existem, estão calados e silenciosos por que sabem que ninguém mais tem interesse ou prazer em ouvi-los, a eles e as suas saborosas estórias, que pena.
Ficávamos com os ouvidos atentos ouvindo cada palavra sua enquanto em nossas mentes, tal qual em um filme, desfilavam todas aquelas cenas desafiando e estimulando nossas imaginações.
Que tempo bom era aquele, meu PAI muitas vezes contava as mesmas estórias, mas sempre havia um novo sabor ao ouvi-las com ou sem algumas suaves mudanças que ele às vezes fazia, uma diferente entonação, uma ênfase maior em algum ponto, mas em todas e de toda forma, é claro, havia sempre um final feliz como em todas as estórias de fantasia que se prezam, inconscientemente já sabíamos disso, mas como era bom ouvir de novo e de novo, íamos dormir sorridentes e felizes com a vitória e os finais felizes e mais do que isso, tínhamos uma sensação inebriante de que tudo nessa vida era possível. Hoje lembro vagamente dessas estórias, que pena não lembrar-me de tudo e de todas elas, para piorar a pena maior que sinto é que hoje não se vê mais isso, não existem mais contadores de estórias ou se ainda existem, estão calados e silenciosos por que sabem que ninguém mais tem interesse ou prazer em ouvi-los, a eles e as suas saborosas estórias, que pena.
AHMAD
SERHAN WAHBE
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