quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

....essa tal felicidade........



Escrever e descrever sentimentos
por vezes tão fácil parece.
Basta uma pagina em branco e uma caneta
e que a caneta não pese,
que seja leve e bela toda a escrita.
Um pouco de imaginação, 
que seja um pouco fértil,
que se fale de sentimentos, 
de alegria, de saudade, de tristeza, 
alguma coisa doída como que,
de emoções internas 
ou de observações colhidas pela vida,
Um começo de assunto, qualquer coisa,
pode ser versátil.
Que se fale da vida, da natureza 
e que também fale de felicidade.
Essa tal felicidade tão cara e tão rara
tal qual uma preciosidade perdida,
muitas e muitas vezes tão distante,
mas que seja como for, nem que se faça tarde,
creio, quero crer, que ainda existe.
Que de todo sentimento fale,
que fale do que quiser, como quiser,
mas enfim, fale, decante e proclame, é só querer,
que fale sem receio, com paixão, que grite.
E que comece num começo que atraia e a atenção prenda,
E que se desenvolva a historia, poesia ou poema como num tear,
Que a teia seja tecida, pouco a pouco como todo romance,
que se prenda por vezes a respiração, a refletir e divagar.
que de sonhos,
pressentimentos,
sentimentos,
emoções,
enfim de tudo se faça uso.
E que à medida que a teia se desenvolva, a caneta não pare
E a inspiração, mola mestra, não cesse,
Que no meio já se tenha de tudo uma ideia clara,
De tudo que esta sendo dito ou escrito.
por vezes a caneta para e vagueia, absorta...
as palavras cessam, terá a inspiração acabado?
logo em seguida..no passar de um simples momento
volta freneticamente a tracejar sua nobre escrita,
que sempre sobre o que ainda dizer, que não faltem palavras,
que de tudo que seja lido, bom ou ruim,
que tudo seja proveitoso.
E que no fim, ah, que no fim,
a mente satisfeita e o coração preenchido,
de toda certeza, tranquilidade e conforto,
quando a vida já estiver quase toda se escoado,
quando então a caneta já se tenha saciado,
de escrever e escrever, pensar e divagar,
quando o pensamento já se tenha exaurido,
De tudo aquilo que no inicio, no meio e no fim,
foi tecido e costurado.

        AHMAD SERHAN WAHBE

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